Transições como viradas de ano, quase que exigem de nós retrospectiva. A breve análise do que foi, garante equilíbrio, cuidado, discernimento no planejamento dos próximos passos e sabedoria só adquirida por quem correu riscos. Projetar com o benefício da experiência, é um sinal de maturidade, exclusivo sinal dos que carregam marcas e cicatrizes das batalhas travadas, dos que exibem calos nas mãos e pele curtida pelo calor e pressão do trabalho, dos que aceitaram compor as trincheiras do avanço, daqueles que transformaram sua missão em razão de existir. A vivência oferece a vantagem de se provar da ilimitada graça e do sem paralelo amor de Deus.
É praticamente impossível em inícios, não nos sentirmos envolvidos pelo porvir. Um ciclo se fecha e uma nova estação inquieta espírito, imaginação e criatividade de sonhadores que fazem história. Onde há fé, possibilidades são infinitas, onde há temor, a regra é o divino favor, onde há fé, temor e obediência, há céus abertos e chuva abundante...
O agora é fruto de escolhas do ontem, o amanhã é determinado pelas ações do hoje. O futuro começa aqui, e entre o aqui do ali, todo movimento provoca mudanças no curso da rota. Que tipo de sementes temos semeado? E o que semearíamos se tivéssemos garantia de terra fértil e irrigação? Tudo que Deus nos dá, são inicialmente sonhos, visões, sementes... A responsabilidade do plantio sempre será nossa, mas a colheita ainda depende das chuvas...
[...]
"E será que, se diligentemente obedecerdes a meus mandamentos que hoje te ordeno, de amar o SENHOR, teu Deus, e de o servir de todo o teu coração e de toda a tua alma, então, darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã e a serôdia, para que recolhas o teu cereal, e o teu mosto, e o teu azeite. E darei erva no teu campo aos teus gados, e comerás e fartar-te-ás." [Deuteronômio 11:13-15]
A condição é simples e reforçada por Jesus; ame a Deus, de todo coração e de toda sua alma, e então haverá chuva, provisão e benção.
Temporã era a chuva que preparava a terra para semeadura, era a chuva de outono e primavera serôdia, a chuva de colheita. Se uma das duas chuvas falhasse, a colheita estaria comprometida.
Deus nos deu saúde, talentos, capacidade, dons, unção, oportunidades, inteligência e toda condição para o plantio, no entanto, continuamos dependendo dele para a chuva. Se os céus se fecham, não importa o quão talentoso somos, nossas habilidades sob céu fechado simplesmente não acontecem. Onde há chuva, há fertilidade, colhe-se o que nem se plantou, portas se abrem, testemunhos florescem, a unção é intensa, a presença é real, há frutos, há vida, há glória, há Deus...
[Trecho do texto "Uma palavra para 2012: ano de céus aberto" | Ap. Rina]
[o caminho]
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