segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Biologando =)

Questão de sobrevivência!

Caro leitor,

Na natureza existem várias formas de interações entre os seres vivos, denominadas relações ecológicas ou interações biológicas. Essas relações se diferenciam pelos tipos de dependência que os organismos mantêm entre si. Como vimos na outra edição, as relações harmônicas se caracterizam pelo benefício mútuo de ambos os seres vivos, ou de apenas um deles, sem o prejuízo do ou-tro. Ao contrário das relações harmônicas, as chamadas relações desarmônicas ou negativas se caracterizam pelo prejuízo causado a uma das espécies envolvidas; vejamos exemplos:

Para começar, você já observou alguma plantação de eucalipto? Se já, aposto que você notou que onde tem eucalipto é raro encontrar alguma outra planta. Pois é, algumas plantas produzem substâncias inibidoras que são exaladas ao seu redor com a finalidade de inibir a germinação de outras plantas evitando assim que surjam plantas competidoras nas suas proximidades, plantas que poderiam competir por espaço, luz e água, mas que nem chegam a germinar porque foram inibidas. O maior exemplo deste caso é o eucalipto. Essa relação é denominada de amensalismo ou antibiose que consiste numa relação desarmônica em que indivíduos de uma população secretam ou expelem substâncias que inibem ou impedem o desenvolvimento de indivíduos de populações de outras espécies. Os eucaliptos usam dessa estratégia para evitar a competição.

Da mesma maneira, a dissensão interna, a contenda entre irmãos, a fofoca, a maledicência entre outras coisas são estratégias de Satanás para impedir o crescimento da Igreja. Saia dessa enquanto ainda há tempo!! Jesus nos convida à verdadeira comunhão [Mateus 18:19].

As cenas de ação mais emocionantes na natureza são produzidas pelo hábito alimentar de muitos animais que perseguem e capturam as suas presas. Essa relação chamamos de Predatismo ou predação, que é uma relação desarmônica em que um ser vivo, o predador, captura e mata um outro ser vivo, a presa, com propósito de se alimentar da carne dele. Os predadores são fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas. O meu preferido por exemplo, é o tubarão [olha a fotinha dele, que gracinha]. É comprovado cientificamente que quanto mais tubarões habitam um recife de corais, mais saudável é o recife. Se você quer um exemplo mais próximo, pense: as cidades são infestadas de ratos e pombos, porque não tem predador o suficiente para controlar a população desses animais.

Davi constantemente lutava contra predadores que atacavam o seu rebanho. O Senhor o livrava por que Davi confiava em Deus [I Samuel 17:37]. Hoje, nossos maiores predadores são as adversidades que muitas vezes vem para nos desanimar. Deus não mudou. Ele é o mesmo que livrava Davi e livra você e a mim. Basta confiarmos.

Um outro ‘predador’ super famoso, o leão, ‘macho alfa’ do bando é na verdade o que chamamos de esclavagista. Calma, é só um nominho complicado para dizer que essa relação, o Esclavagismo, ocorre entre seres vivos onde um se aproveita das atividades, do trabalho ou de produtos produzidos por outros seres vivos. E o que tem o leão a ver com isso? O leão é um esclavagista porque se aproveita do trabalho das leoas. As leoas são predadoras perfeitas e caçam para todo o bando inclusive o poderoso machão alfa...

Bem parecido com o ser humano, né?! Mas contudo, temos aprendido e o exemplo dos leões reforça que melhor é servir do que ser servido [Marcos 10:45].

E por último, o Parasitismo que é um tipo de relação desarmônica em que o hospedeiro é ‘explorado’ pelo parasito, pois fornece alimento e abrigo. Como por exemplo, o tatu quando é parasitado por um protozoário chamado Trypanossoma cruzi, raramente morre devido a esse parasitismo; mas se o ser humano é acometido pelo mesmo protozoário, ele desenvolve a Doença de Chagas. A verdade é que todo parasito causa algum tipo de dano ao hospedeiro mas isso vai depender das espécies envolvidas e da quantidade de parasitos no organismo. Quando a quantidade de parasito é grande, pode levar o hospedeiro à morte. O que mais me chama a atenção é como que esses parasitos enganam o sistema imune dos hospedeiros e as suas estratégias de sobrevivência.

Assim como os parasitos, o pecado chega de mansinho, e quando pensa que não toma conta e acaba te matando. Lave-se agora mesmo no sangue de Jesus que nos purifica de todo pecado [I João 1:7] e fique livre desse parasito maldito.

Ah! Aquelas espécies que não comem carne, assim como o Markito, o predatismo deles é chamado de Herbivorismo, são predadores ferozes de plantinhas indefesas...

É isso aí. Isso é tudo pessoal!

Se você tem interesse em saber algo biologicamente falando mande um email para
ocaminho.iepcj@gmail.com.

Bióloga, a serviço da vida. Jesus é a própria vida!!! [João 14:6]

[Por Ana Carolina F. Silva - IEPCJ Maria Goretti]

[o caminho]
Eu leio!

Extraído da edição nº71 . setembro de 2010

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