A língua

Para quem gosta do Biologando, este mês especialmente, temos dois textos: um feito por mim, Ana Carol e o outro pela futura Bióloga Talita I., que aproveitando a palavra pregada pela Irmã Francisca, no dia 2 de janeiro, sobre a língua, se lembrou de um bichinho muito do esquisito que tem uma língua tenebrosa, o Dragão de Komodo... Continuemos a Biologar!


O Dragão de Komodo [Varanus komodoensis] é um dos maiores lagartos que existe na Terra. Ele vive na Ilha de Komodo na Indonésia e pode medir até 3,5m e pesar cerca de 125Kg. Esse animal alimenta-se de toda a sorte de carniça, mas também é capaz de caçar peque-nos animais como o porco selvagem e veados. Mesmo quando mata suas presas, espera que elas apodreçam para comê-las.

No interior de sua mandíbula existem bactérias letais que aliadas aos dentes afiados prejudicam a coagulação e aumentam a pressão sanguínea. Ele é capaz de matar grandes animais. Sua mordida causa infecção e mata o animal ou um humano, ao fim de alguns dias.

Não há nenhum antídoto específico para as mordeduras de dragões, mas é normal sobreviver-se, se a área afetada for limpa e o paciente for tratado com antibióticos. Se não for tratado rapidamente, pode desenvolver-se gangrena à volta do local ferido e requerer que a área afetada seja amputada. Já que estes lagartos parecem ser imunes aos seus próprios micróbios, muitas pesquisas tem sido feitas à procura da molécula anti-bacteriana na esperança que seja útil para a medicina humana.

Como a língua do Dragão de Komodo, a do ser humano também pode ser mortífera. “A língua, porém, nenhum dos homens é capaz de domar; é mal incontido, carregado de veneno mortífero. Com ela bendizemos ao Senhor e Pai; também com ela amaldiçoamos os homens feitos à semelhança de Deus.” [Tiago 3: 8 e 9].

Faça como Davi e peça a Deus para colocar um guarda na sua boca [Salmo 141:3] e use a sua língua para falar do amor de Deus para as pessoas!


Faça como a Talita Isabela, participe, faça [o caminho], caminhe...

[o caminho]
Eu leio!

Extraído da edição nº75 . janeiro de 2011