segunda-feira, 28 de junho de 2010

Último dia

Apocalipse 16 e Templo Soul

Então vê se vigia!
E se hoje for teu Último Dia?
De que valeu tanta correria?
Nada, não valeu de nada!
Pra que tanto dinheiro?
Não adianta por no bolso do terno.
Eles não aceitam isso lá no inferno.
Nada, isso não vale nada!
Enche o celeiro com ouro, prata e dinheiro.
Junta grana e capital lá no estrangeiro.
Faz seu nome, monta seu império,
dá rolé de ‘BM’ zero, uma, duas, três motos.
Vinho caro na adega pra encher vários copos.
Mansão, 15 quartos, jet ski no engate da Cherokee.
Cordão de ouro em volta do pescoço.
Várias viagens, várias modelos dentro da hidromassagem.

Quem tem muito, tem porque roubou, se não roubou de mim, é porque seu tataravô roubou meu tataravô e por isso mesmo ficou.
Ficou nada! Se for assim cadê a justiça do Deus do céu?
Rico mesquinho vai queimar que nem papel.
Grana não muda nada! Não altera pro Criador.
Dinheiro move o mundo, mas não move quem o criou.
Debaixo do colchão, ou num paraíso fiscal, tem um pouco lá no porão.
Você acha que tudo isso é normal.
Afinal, você pensa: ‘grana nunca é demais; ela traz muita segurança; ela alcança glória, status, fama e poder’.
Se para isso acontecer, alguém tiver que morrer, você diz: ‘Antes ele do que eu, cuido do que é meu. E foi pro saco, é só mais um’.
Na tua frente, eu sei que não sobra nenhum.
Ninguém fica vivo pra contar história. Vira só mais um fantasma na memória.
E se eu te disser agora que o teu tempo acabou.
Tua vida foi pesada na balança.
Todos que roubou, tantos que matou, quem você pisou, pra chegar onde queria.[você sabia].
Você ainda vai provar um paletó de madeira.
Choram no velório a noite inteira.
Seus amigos, sua família você não vai ver.
Onde estará quando isso tudo acontecer? [fim de jogo meu irmão].
Agora de joelho se arrependa do mal que fez.
Se for sincero, Deus te ouvirá por mais uma vez.
Caso contrário a justiça tem fome.
O inferno chama o teu nome.

Se a raiz de todos os males cresceu e virou árvore ingrata, vai dar fruto amargo que não vai servir pra nada.
E árvore que não produz nada vira lenha, só serve pra queimar e vira cinza na fogueira.
A grandeza de um homem se mede pela humildade, pela verdade, pela sinceridade, pela submissão ao Deus de verdade.
Então ajoelha, ora, respeita!
Pede licença pra entrar na casa do Rei!
Tira o sapato para não sujar a casa do Rei!
Fica descalço pra pisar no chão do Rei!
Quem quer muita riqueza acaba ficando sem.
Perde a paz, os amigos, e fica sem ninguém.
Troca a alma por um milhão em nota de cem.
Virou refém do próprio egoísmo.
Caiu dando risada no abismo.
Achou que tava no lucro, saiu no prejuízo!

Então vê se vigia!
E se hoje for teu último dia?

[o caminho]
Eu leio!

Extraído da edição nº 68 . maio de 2010

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