Os romanos deram ao oitavo mês do ano o nome de Agosto, numa homenagem ao Imperador Augusto, quando aconteceram os mais importantes fatos de sua vida: a conquista do Egito e sua elevação à dignidade de cônsul.
Por que, como e quando agosto começou a ser um mês “azarento”, ninguém sabe explicar.
Os romanos não gostavam do mês de agosto. Acreditavam na existência de um dragão enorme, que, cuspindo fogo pelas narinas, passeava no céu durante o mês. [Dragão este que não passava da constelação de Leão nos céus do hemisfério norte].
As mulheres portuguesas não casavam no mês de agosto, época em que os navios das expedições zarpavam à procura de novas terras. Casar em agosto significava ficar só, sem lua-de-mel e, às vezes, até mesmo viúva. Os colonizadores portugueses trouxeram a crença para o Brasil transformada em ditado popular: “Casar em agosto traz desgosto”. Assim, se o casamento não for realizado em julho, por qualquer motivo, preferem deixar para casar em setembro. Por se tratar de um mês “azarado” acreditam que é de mau agouro para casamento, mudanças de casa e empreendimentos de qualquer negócio. Na Alemanha, entretanto, as mulheres não acreditam no poder mágico da superstição. Enquanto em muitos países, maio é o mês das noivas, lá as moças sonham casar no mês de agosto, preferencialmente numa sexta-feira, o que não significa um desafio mas um costume.
Na Argentina, não é aconselhável lavar a cabeça durante todo o mês de agosto. Quem lava a cabeça em agosto está chamando a morte.
A crença popular de que agosto é o mês de “desgosto” não é somente um ditado popular que rima; é, também, uma superstição internacional de grande aceitação entre os povos.
Durante o mês de agosto muita coisa ruim já aconteceu. Guerras, epidemias, desastres, furacões, invasões, suicídios, revoluções, terremotos e muitas outras coisas abalaram o mundo com tanta insistência que muita gente fica apreensiva quando chega o mês de agosto, esperando que algo de mau aconteça. Fazendo uma rápida retrospectiva através das páginas da história da humanidade, constatamos que, realmente, muita coisa ruim aconteceu ao homem durante o mês de agosto.
No dia 14 de agosto de 1831, os poloneses foram vencidos pelos russos na chamada revolta de Varsóvia e muita gente morreu sonhando com a liberdade.
Na cidade de Nova York, no dia 6 de agosto de 1890, o primeiro homem foi eletrocutado numa cadeira elétrica [como se o governo americano, arvorando-se em defensor de sua sociedade, achasse justo tirar a vida de um homem que tirou a vida de outro, isto é, fazendo a mesma coisa].
No dia 1º de agosto de 1914 começou a 1ª Grande Guerra Mundial.
Com a morte de Hinderiburgo ocorrida no dia 2 de agosto de 1932, Hitler assume o governo da Alemanha.
Não satisfeitos com milhões de vítimas causadas pela 1 Grande Guerra Mundial iniciada no dia 1º de agosto de 1914, os homens iniciam a 2ª Grande Guerra Mundial em agosto de 1939.
Mais de duzentas mil pessoas morreram nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, quando as cidades de Hiroshima e Nagazaki foram destruídas pela bomba atômica.
No dia 13 de agosto de 1961, foi iniciada a construção de um muro, em Berlim, depois mais conhecido como o Muro da Vergonha.
Já conhecemos a verdade sobre o mundo:
[1 João, 5:19] “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno.” Então o que esperar dele?
A realidade é, não importa o mês nem o dia, porque se estamos em Deus o mal não tem vez. Como canta a banda Resgate “todo mês é mês de cachorro louco, todo mês é mês de fogo no cão” . Assim, todo mês e todo dia é tempo de fogo no cão, porque a palavra de Deus nos diz: [Tiago 4:7] “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós.”
Então é isso, irmãos: “Janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. Todo mês é mês de fogo no cão!” [♫ Fogo . Banda Resgate].
Até a próxima edição de [o caminho]!
[Por Carlos Alberto “Betinho” . IEPCJ Maria Goretti]
[o caminho]
Eu leio!
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